quinta-feira, 30 de junho de 2011

Literatura Maquiavélica; a arte da coerência e do foco!!!

Não se trata de maldade ou bondade, caridade ou egoísmo. O caso é a coerência, valor escasso e árido no entendimento contemporâneo. COERÊNCIA, entenderei aqui, como a arte ou a ciência de compromete-se com pressupostos e enunciações do próprio discurso. É a arte de permanecer dentro do sentido, um pouco ao contrario do perverso, quando tomamos "perverso" no sentido de; invertido, mascarado, escamoteado.
Ler O Príncipe é uma obrigação de quem, em qualquer idade, pretende se tornar adulto. Sempre é tempo. Não só esse "querido Maquiavel", mas, um conjunto de outras obras que, como foi escrito noutra ocasião; nos marcam, sujam, transformam. É isso que os bons livros nos fazem.
Podemos recomendar; O Príncipe, tanto o de Maquiavelli, quanto o pequeno; A Arte da Guerra; toda a obra de Kafka e mesmo, a de Lewis Carroll.
A leitura do Príncipe se bastaria nos valorosos ensinamentos sobre as "boas práticas" de manutenção do poder, mas não se esgota ai. Essa obra apresenta a arte da sinceridade. Não, não é um livro de auto-ajuda que ensina a importância de ser sincero, nem de quanto o universo conspira (Se ele conspira-se, tenho certeza, seria contra todos nós). Maquiavel é sincero ao apresentar com tamanho foco as artimanhas de manutenção do poder. Depois dele vieram outros, mas, nem o próprio Michel Foucaut conseguiu ser tão exato.
É estranho pensar que o termo Maquiavélico se aplique a alguém que pratique o oposto da sinceridade...
Vai ver, sincero é o Luciano Huck ou o Gugu Liberato...

Ler esse ítalo florentino do século XV é obrigatório, prazeroso e fundamental para manter a mente sadia num mundo que não reconhece matizes entre ocultar e dizer...entre perversidade e sinceridade...

LEIA!!!!   aqui...

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